Telepatia (do grego τηλε, tele, "distância"; e πάθεια, patheia, "sentir ou sentimento") é definida na parapsicologia como a habilidade de adquirir informação a cerca dos pensamentos, sentimentos ou atividades de outra pessoa [1] , sem o uso de ferramentas tais como a linguagem corporal ou sinais. O termo foi usado pela primeira vez em 1882 por Fredric W. H. Myers, fundador da Society for Psychical Research (Sociedade para Pesquisa Psíquica),[2] substituindo expressões como transferência de pensamento.[3] A Telepatia é considerada uma forma de percepção extra-sensorial ou anomalia cognitiva,[4] a telepatia é freqüentemente relacionada a vários fenômenos paranormais tais como premonição, clarividência e empatia
Embora muitos experimentos científicos sobre a telepatia tenham sido realizados, incluindo aqueles feitos recentemente por universidades respeitáveis nos Estados Unidos da América (alguns com resultados positivos), a existência da telepatia não é aceita pela maioria dos cientistas. Mesmo com todas pesquisas e estudos relativos aos assuntos psiônicos, as evidências existentes ainda não tem o peso (valor) suficiente para que seja aceita a existência do fenômeno, até que seja possível comprovação científica a respeito do mecanismo do fenômeno.
A história da telepatia
Diferente da maioria dos outras ocorrências aparentemente sobrenaturais, a menção da telepatia é bastante comum em textos históricos. Na Bíblia, por exemplo, alguns profetas são descritos como tendo a habilidade de ver o futuro (precognição), ou conhecer segredos íntimos das pessoas sem que as mesmas os tenham dito. Na Índia também existem diversos textos falando sobre a telepatia como uma sidhi, adquirida pela prática do ioga etc. Mas o conceito de receber e enviar mensagens entre pessoas parece ser algo relativamente moderno. Neste conceito existe um emissor e um ou vários receptores.
Os cientistas ocidentais que investigam a telepatia geralmente reconhecem que o seu estudo começou com o programa de pesquisa da Society for Psychical Research (Sociedade para Pesquisa Psíquica). O ápice de suas investigações foi o relatório publicado em 1886 em dois volumes 'Phantasms of the Living (Fantasmas Vivos). Foi neste trabalho que o termo "telepatia" foi introduzido, substituindo o termo anterior "transferência de pensamento". Embora muito das investigações iniciais consistiam de uma grande reunião de artigos anedóticos com investigações a serem realizadas à posterior, eles também conduziram experimentos com algumas dessas pessoas que reivindicavam ter capacidades telepáticas. No entanto, seus protocolos experimentais não eram muito respeitáveis como são os padrões atuais.
Em 1917, o psicólogo John E. Coover da Universidade de Stanford conduziu uma série de provas de telepatia envolvendo transmitir/adivinhar cartões de jogo. Seus participantes eram capazes de adivinhar a identidade de cartões com probabilizade de 160 a 1; no entanto, Coover não considerou os resultados serem suficientemente significativos para se ter um resultado positivo.
Talvez a mais conhecidas experiências de telepatia foram as realizadas por J. B. Rhine e seus sócios na Universidade de Duke, começando em 1927 usando "os diferenciados Cartões ESP" de Karl Zener (veja também Cartões de Zener). Os protocolos experimentais, eram mais sistemáticos, e rigorosos do que aqueles do século XIX, verificando as habilidades dos participantes antes que esses que reivindicassem ter supostamente esta capacidade excepcional acima da “média” , e usando os novos avanços no campo de estatística para avaliar resultados. Os resultados destes e outras experiências foram publicadas por Rhino no seu livro "Percepção Extra Sensorial", que popularizou o termo "ESP".
A ficção sobre telepatia ajudando a ciência
Alguns exemplos são o escritor de ficção científica Spider Robinson no livro Deathkiller, vislumbrando que a pesquisa neurológica descobriria as partes do cerebro responsáveis pela telepatia, também chamado tecnicolepatia. A partir de 2004, cientistas demonstraram isso com êxito na neuroimagem usada para reconhecer distintos padrões de pensamento, e por exemplo, se macacos (sob experiencia) pensaram sobre suco (Instituto Californiano de água e Tecnologia, 2004), ou se um participante humano pensou sobre girar um cubo ou mover seu braço direito paralisado. Ambos eletrodos implantados registraram atividades dos neurônios e impulsos electromagnéticos em determinadas regiões do cérebro.
Postado por Robertto Lima
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