3 de fevereiro de 2012

Último capítulo: A Carta de Alforria



Depois da batalha final, Petrônio foi preso e os escravos finalmente conseguiram a tão sonhada liberdade através da carta de Alforria. A carta de alforria era um documento através do qual o proprietário de um escravo rescindia dos seus direitos de propriedade sobre o mesmo. O escravo liberto por esse dispositivo era habitualmente chamado de negro forro.

“ Digo eu Rute de Souza Magalhães que entre os bens livres e desembargados de que sou legítima senhora e possuidora, é uma escrava mestiça de nome Berenice filha de minha escrava Helena criola, que agoconta alias tem de idade 46 anos, a qual escrava Joanna , deve acompanhar-me atte o dia em que eu a cazar ou fallecer, e sendo que a mesma descre e tenha filhos, tanto ella como seus filhos gozarão da mesma liberdade.”

- Finalmente estamos livre Filho, vamos poder viver como ser humano. Disse Berê com um sorriso imenso no rosto.
- Que bom minha mãe. Um ser humano já, mas poderá viver entre o amor e o ódio. Olha mãe é o Tião.
- Oi Tião, estamos livre.
- Graças a Deus Berê, me dar um abraço.

No Final Berê casou-se com Tião ao qual concederam mais dois irmãos a Eduard, Rute se desfez de algumas terras e casou-se com um fazendeiro onde passou a morar com sua filha. Alguns ex-escravos conseguiram empregos em lavoura. Dizem que "O amor e o ódio são irmãos. Mas o ódio é um irmão bastardo." Entretanto o "Amor e ódio são os dois mais poderosos afetos da vontade humana."  Devemos saber utilizar desses grandes sentimentos. E assim agradecemos a todos que disponibilizou de seu tempo para ler essa história fascinante! 

Obrigado e até a próxima!
Fim

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