Cabeleireiro e maquiador de Dilma Rousseff e de estrelas como Angélica e Patrícia Poeta, Celso Kamura foi contratado pela Record para fazer mudanças radicais no visual de atores da próxima novela da emissora, Balacobaco, com estreia prevista para outubro.
Ele esteve na última quinta-feira no RecNov (complexo de estúdios da Record no Rio de Janeiro) para cuidar da conceituação visual de 15 personagens da trama, escrita por Gisele Joras e dirigida por Edson Spinello.
O convite da Record ao cabeleireiro aconteceu dias após ele mudar o visual de Juliana Silveira, uma das protagonistas, a pedido da própria atriz.
“Cortei os cabelos de Juliana e os deixei acima dos ombros e com os fios mais claros nas pontas. O diretor gostou do resultado”, conta Kamura.
“Foi uma experiência inusitada. Ter tantos atores para trabalhar, de uma só vez. Passamos o dia todo no RecNov”, revelou.
Nesta semana, serão realizados testes de vídeos e, se forem necessários retoques ou outras mudanças, Kamura voltará aos estúdios.
Antes de iniciar as transformações, o cabeleireiro conversou com a autora e com o diretor para se informar dos personagens.
Kamura fala sobre algumas das mudanças: “Léo Rosa estava com os cabelos compridos. Cortamos curtinho, mas deixamos uma franja. Julianne Trevisol ficou com um visual ‘Joãozinho’ e com os fios na cor mel. Já Simone Spoladore está loira platinada e com os cabelos acima dos ombros”.
Em Balacobaco, Léo Rosa será Breno, um dos personagens do núcleo cômico, com traços homossexuais, um personagem bem diferente do másculo Absalão de Rei Davi, seu último trabalho. É fashionista (ávido seguidor da moda) e adora ficar perto das celebridades, mas começará a novela procurando emprego.
Simone Spoladore viverá Violeta, uma professora de autoajuda, porém se mostrará uma mulher muito insegura. Julianne Trevisol encarnará uma alpinista social. Com casamento marcado, ela acredita que mudará de vida ao subir ao altar com Lucas (Wagner Santisteban).
Para Kamura, a diferença entre trabalhar com atores e a presidente da República é a critividade. “Não posso ousar no cabelo da Dilma. Tem de ser algo conservador. Mas, de um ator eu posso criar, pois depende do personagem”.
Uma vez por mês, Kamura viaja para Brasília, sempre aos domingos, para cuidar de Dilma Rousseff.
Daniel castro
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