16 de junho de 2012

Invenções Brasileiras: criatividade verde e amarela


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Se você pensa que nós, brasileiros, não temos boas ideias ou que tudo que é novidade é inventado em outros países, dê uma olhada na história das invenções, para perceber que a coisa não é bem assim. Nossos cientistas e pesquisadores sempre tiveram bons projetos, mas, por falta de reconhecimento e apoio, muitos acabaram ficando pelo caminho e as glórias acabaram indo parar nas mãos de estrangeiros.
Nosso primeiro inventor
Bartolomeu Lourenço de Gusmão, (Santos, 1685 — Toledo, 1724) foi um padre católico, cientista e inventor, nascido na então colônia portuguesa do Brasil, capitania de São Vicente. Apelidado de “padre voador”, o padre Gusmão tornou-se famoso por ter inventado o primeiro aeróstato operacional, a que chamou de “Passarola”. É uma das maiores figuras da história da aeronáutica mundial. Foi o primeiro inventor, não apenas do Brasil, mas das 3 Américas.
Invenções de Santos-Dumont
Alberto Santos-Dumont (Palmira, Minas Gerais, 1873 — Guarujá, São Paulo, 1932) foi um engenheiro-mecânico extremamente criativo. Ainda criança, inventou aviõezinhos com hélices acionadas por elásticos. Já adulto, trouxe para o Brasil o primeiro automóvel movido a petróleo. Mas foi em Paris onde sua criatividade e talento foram reconhecidos. Veja, a seguir, algumas das principais invenções desse notável mineiro:


O avião: o 14 Bis foi a primeira aeronave mais pesada do que o ar a levantar vôo por seus próprios meios. Até hoje existe uma dúvida sobre quem apresentou primeiro a ideia, se foi Santos-Dumont ou os irmãos nortemericanos Wilbur e Orville Wright, mas as provas favorecem muito mais o brasileiro.

O precursor do ultraleve: o Demoiselle 20, um avião menor, mais rápido e com maior possibilidade controle que o 14 Bis, foi o último invento aeronáutico de Dumont. E o primeiro ultraleve da história. Tinha 115 kg, envergadura de 5,50m e comprimento de de 5,55m.

O relógio de pulso: um dia, Dumont pediu ao seu amigo e famoso relojoeiro Louis-François Cartier que transformasse o seu relógio de bolso num relógio que pudesse ser colocado em seu pulso, usando alças no lugar da corrente, de modo que ele pudesse controlar facilmente o tempo que passava no ar, enquanto manobrava os comandos da aeronave. Rapidamente, o modelo tornou-se moda em Paris e, dali para o resto mundo, foi um pulo.
A urna eletrônica para votação
Desenvolvida pelo juiz eleitoral Carlos Prudêncio, em parceria com seu irmão Roberto Prudêncio, proprietário de uma empresa de informática (fotos), o primeiro modelo foi testado em 1988, em Santa Catarina. Após alguns anos de aperfeiçoamento, a primeira eleição computadorizada aconteceu também em Santa Catarina, na cidade de Xaxim, em 1995. Atualmente, o Brasil é o país responsável pela maior eleição informatizada do mundo e, consequentemente, com apuração mais rápida. O modelo despertou o interesse de diversos outros países.
Walkman
Andreas Pavel nasceu na Alemanha, em 1945, mas mudou-se para o Brasil aos seis anos. Em 1972, teve uma ideia: criar um aparelho com o qual ele pudesse ouvir músicas em qualquer lugar. Ele pesquisou, montou o equipamento e patenteou-o. Tentou vender a ideia para algumas das grandes fabricantes de produtos sonoros, mas, por incrível que pareça, não houve interesse. Até que, em 1979, a Sony colocou no mercado o Walkman, um produto que bateu recordes de vendas ao redor do mundo. Pavel negociou os direitos sobre a invenção até 2004, quando assinou um acordo com a empresa japonesa – cujos números permanecem em sigilo.
Máquina de escrever
Quase ninguém sabe, mas essa invenção também nasceu no Brasil, no século XIX. O padre João Francisco de Azevedoteve a ideia de adaptar um piano de 24 teclas para que ele pudesse imprimir letras em um papel. Velho e doente, Azevedo entregou, ingenuamente, a sua invenção ao negociante George Napoleón, que garantia ter interessados em fabricá-la nos Estados Unidos. O padre nunca mais teve notícias do vendedor, mas alguns anos depois, um modelo quase igual foi apresentado nos EUA, por Christofer Sholes. Em seguida, a empresa Remington comprou a ideia e passou a o invento em escala comercial.
Fotografia
O primeiro homem a descobrir uma forma de gravar imagens com o uso da luz não era brasileiro, mas vivia em nosso território. Morador da cidade de Campinas, no interior de São Paulo, o francês Hercule Florence descobriu um método para imprimir fotos usando papel sensibilizado com nitrato de prata. Enquanto ele desenvolvia seu trabalho em silêncio, por aqui, uma pesquisa parecida estava em andamento na França. As pesquisas de Louis Daguerre e Joseph Niépce são consideradas o ponto inicial da fotografia e ambos herdaram a paternidade da invenção. Ao saber das conquistas da dupla francesa, Florence abandonou suas pesquisas.

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