A briga entre a Globo e a Record é algo que não existe nem há previsão de acontecer num raio de algumas décadas. Primeiro porque a Globo é 3ª maior emissora do mundo e não compete com a Record no mercado nacional, quem dirá no mundial. Segundo pelo fato de ambas as emissoras terem expectativas diferentes e metas bastante desiguais em relação à audiência e faturamento publicitário. E terceiro vem do fato de haver uma discrepância muito grande entre espaços físicos dos dois canais.
Quando Edir Macedo comprou a Record nas mãos de Silvio Santos em 1993, encontrou uma emissora falida e morta. Mexeu aqui e ali conseguindo deixar o canal numa confortável 3ª posição no Ibope. Mas o dono da Igreja Universal decidiu ir pra cima da concorrência e investir pesado, visando transformar aquela em uma das maiores redes de comunicação do país, apenas do país. Grandes contratações foram feitas, investimentos na ordem de bilhões de reais foram realizados, alem de que a vontade de crescer estava estampada na cara de todos ali. Veio a vice-liderança e pensaram “por quê não partir pra cima da Globo?”. Ok, boa pergunta, mas disputar com uma gigante e poderosa rede mundial de televisão, não é a mesma coisa que brigar com o SBT. Edir Macedo sabia disso e resolveu arriscar.
Mas daí comparar as duas emissoras em termos de influencia na vida dos brasileiros é querer ir longe demais. Pois enquanto 30 pontos de audiência são considerados abaixo da média pela Globo no horário nobre do dia, 15 pra Record é estar nos céus, conversando com Deus. Isso não quer dizer que a Globo é melhor que a Record porque consegue o dobro de audiência em quase todos os momentos do dia, muito pelo contrário, mas significa que não há e nunca houve guerra entre as duas emissoras, pois a realidade, ainda que dura pra alguns, existe e é necessário enxergá-la.
A briga entre Globo e Record jamais existiu.
Por: Breno Cunha
Fonte: RD1
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