13 de fevereiro de 2010

'B-boys' formam grupo de resistência na terra do ‘Rebolation’

Jovens dançarinos vindos de bairros periféricos de Salvador formam um grupo de resistência no Pelourinho neste carnaval. Enquanto baianos e turistas se dedicam aos passinhos do “Rebolation” e ao samba-reggae do Olodum, os rapazes levantam a bandeira do hip hop numa performance de break – dança de rua inventada por afro-americanos e latinos em Nova York, na década de 70.

Eduardo Freire
Ananias Break: ele coordena os b-boys vindos da periferia. (Foto: Eduardo Freire/G1)

O coordenador dessa turma é o dançarino Luis Augusto França, mais conhecido como “Ananias Break”. O codinome é uma menção irreverente à habilidade e ao 1,60m de altura do b-boy – forma como os artistas do estilo são tratados.

“É tradição: normalmente a gente costuma se reunir toda terça aqui. Mas no carnaval é toda noite à partir das 19h”, explica Ananias, que agrega os b-boys na Praça da Sé, região famosa no Pelourinho, há oito anos.

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