1 de novembro de 2011

"A Globo nasceu na época da ditadura e manipula as pessoas", afirma rapaz que invadiu link da Globo


Nesta segunda-feira (31), Monalisa Perrone passou por um susto. Enquanto tentava passar novas informações sobre o tratamento do ex-presidente Lula contra um câncer de laringe, a jornalista foi interrompida por dois rapazes, que a empurraram e começaram a gritar.
O iG conversou com Thiago De Carvalho Cunha, responsável pelo ato. Militante do Acampa Sampa, ele afirmou que sua atitude não teve nenhuma relação com o movimento, que está acampado no Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo. “Na verdade, foi uma ação independente e individual. Um amigo meu, que tem um canal no Youtube, me avisou que a Globo estaria lá. Escolhi a Globo de propósito porque tinha a Rede TV!, o SBT e a Record. Escolhi a Globo porque teria mais visibilidade.  Quero provar para as pessoas que todo mundo tem voz”, diz Thiago.
Ele afirma que sua intenção era apenas divulgar o curta-metragem que está escrevendo, “Merda no Ventilador”. “Só queria divulgar o filme, não queria falar nada demais”, afirma.
Sobre a possibilidade de Monalisa registrar um boletim de ocorrência, Thiago não demonstrou arrependimento. “Eu não tenho medo, eu não quero dinheiro. Eu quero mesmo que ela faça o boletim de ocorrência e que venha a Polícia Federal agora me pegar”.
Ele ainda afirmou que, diferentemente do que foi visto, não agrediu a jornalista, mas se disse agredido. O militante contou que os seguranças fizeram um cordão de isolamento e começaram a agredir os rapazes. Quando eles conseguiram se livrar, apareceram em frente à TV. “Se a Globo quiser me processar, temos uma equipe de 40 advogados apoiando o movimento”, afirmou Thiago. Apesar de citar os advogados do movimento para sua defesa pessoal, ele ressalta mais uma vez que sua atitude foi em causa própria.
Thiago falou ainda que sabia do teor da matéria da Globo. “Eu sabia que era uma matéria importante sobre o Lula e que a Globo não cortaria, ainda mais sendo ao vivo. Aliás, desejo muita sorte ao ex-presidente e espero que ele se recupere logo”.
Responsável pelo Comitê de Arte e Cultura do Movimento Acampa Sampa, Thiago, que largou a faculdade de Psicologia no primeiro ano, informou que o movimento é pacífico e politizado. “Sou muito politizado, tenho 23 anos e, no momento, sou sustentado pela minha mãe”.
Com informações do site EGO

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