Tênis de mesa comemora presença de chineses no Pan

Um argentino chamado Liu Song e um dominicano cujo o nome é Ju Ling. Estes foram dois dos adversários do tênis de mesa brasileiro até a conquista do ouro por equipes nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Ambos são chineses naturalizados, em uma manobra dos realizada pelos países para aumentar suas chances de medalhas. 

A iniciativa, claro, é polêmica, mas com o título nas mãos, o brasileiro Thiago Monteiro observou o outro lado da moeda: 

- Sei que tem muita crítica com esse negócio dos chineses, mas eles são os melhores do mundo. Quando eles estão aqui, tornam a competição mais difícil, mas também engradecem uma medalha como estaa. Se a gente ficar reclamando, vamos acabar nos sentindo um pouco inferior a eles e não é por aí: temos que treinar para ganhar e acabou. 

Ambos chineses, aliás, caíram diante de um brasileiro que também tem ascendência oriental em partidas individuais no México: Gustavo Tsuboi: 

- Eles são muito difíceis de vencer, mas pelo menos nesse período de competição por equipes provamos que o Brasil tem muita força e superamos os que contam com chineses. Agora, a gente provou que pode com eles também. 

Ele, aliás, considera que a vitória sobre Song logo na primeira partida da decisão contra a Argentina, vencida por 3 a 1, foi fundamental para a conquista do posto mais alto do pódio: 

- Deu uma moral muito grande para mim e para a equipe.