31 de março de 2011

Se eu fosse Boninho, desistiria do BBB


Independentemente de quem venceu ou perdeu, o Big Brother Brasil continua uma bela de uma incógnita na nossa matemática televisiva. A queda de mais de 50% de audiência em relação à primeira edição sugere (ou deveria sugerir) queda total do reality show em todas as mídias, o que não aconteceu, pois o mesmo, ano após ano, consegue números assustadoramente maiores em outras mídias, como na internet, por exemplo.
Essa briga entre televisão e computador não surgiu hoje e nem vai acabar tão cedo, mas alguém precisa sair vencendo. Se a TV brasileira e, especificamente, o BBB está perdendo telespectadores para a internet, é necessária uma reinvenção do programa. A Globo precisa fazer alguma coisa se não quiser perder o formato para o tempo, o poderoso tempo. Acorda Boninho!

É claro que alguns vão pensar que “se perdem audiência na televisão, mas ganham visibilidade nas redes sociais, então tudo bem, elas por elas”. Não, não está nada bem. A maior parte da receita (quase toda ela) vem do anúncio de marcas no programa da Rede Globo, se esse programa começa a perder drasticamente audiência, não terá mais candidatos a anunciar. Isso é lógica. Matemática pura.

A edição 10 marcou 30 pontos e já foi um fiasco, essa edição 11 marcou 24 pontos e nem tem adjetivo que seja capaz de descrever a situação. Seguindo essa linha de raciocínio matemático, a edição 15 vai marcar 10 pontos e aí não é preciso nem dizer o que acontece com o Boninho, né?
A culpa da baixa audiência não é, de forma alguma, do diretor do programa. E, sinceramente, achar culpados não resolve nada, principalmente a essa altura do campeonato.
Mas a Globo precisa reinventar esse programa, se quiser colher frutos melhores. Melhores, inclusive, que o premio de ontem. 

Quer saber de uma? Se eu fosse Boninho, desistiria do BBB.

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