Começou bem e até deu esperanças de uma reviravolta, mas foi só no começo mesmo. Estrear com 35 pontos – cinco a mais que a décima edição – foi crucial para alimentar uma ilusão de uma temporada de sucesso. O que aconteceu foi, nada mais que, uma pressão muito forte sobre quem entraria na casa mais vigiada do Brasil, como ironiza a Globo, e quais as novidades que viriam. A audiência de estreia foi consideravelmente boa, afinal estreia é estreia. O brasileiro tem mania de curiar, quer saber de tudo, andar sempre informado, gosta de novidades.
Como é de praxe, a final sempre consegue, e deve, ter mais audiência. Porém, não foi o que aconteceu nesta última terça-feira (29), em que o BBB11 marcou apenas 29.6 pontos de média. Comparando com a final da décima edição, a queda foi de 10.5 pontos; BBB10 havia marcado 40 pontos de média e pico de 43.5.
O que deve ter causado toda essa catástrofe na audiência, foi a falta de personagens, emoção, algo que marcasse a temporada. Não houve comentários da população. Nos três participantes que restaram não havia algo que fizesse lembrá-los como no BBB10 (Dourado era lembrado por apresentar sinais de homofobia, Fernanda por ter entrado ‘santinha’ e depois se apresentar como ‘atiratinha’ e Cadu por ter aquele estilo de galã que as mulheres tanto idolatravam). O que te faz lembrar Maria, Wesley e Daniel?
O Big Brother Brasil 11 deixou de ser a casa mais vigiada e restrita do Brasil, para ser a casa onde pessoas são eliminadas e voltam, tem contato com o mudo exterior e não se limita apenas ao reality. Essa grande mudança, que deveria ajudar, prejudicou. Por que não voltar ao formato da primeira edição? Por que cada vez mais colocar os brothers em contato com a realidade? Por que não deixar eles viverem a realidade da casa? Se continuar nesse ritmo é bem capaz do Boninho fazer uma bela promoção: passe uma semana com um dos brothers em sua casa. O BBB tem que ser limitado apenas ao BBB, se não perde a graça.
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