Tudo começa na cidade “Vida boa”, Petrônio vive com sua esposa Rute e sua filha Mariana. Um homem rude, sem piedade, dono de 70% das terras daquele vilarejo. Possui mais de 50 escravos.
Na senzala
- Berenice, chorando de novo?
- É muita dor para uma escrava só Tião! Eu preferia ser chicoteada, do que ter meu filho longe de mim.
- Maldito Petrônio, que levou seu filho Eduard, pra um lugar que só Deus sabe!
- Acho que ele está preste a fazer 14 anos. Meu bebezinho está virando um rapazinho Tião! Mais eu ainda vou comprar minha liberdade e encontrar meu filho. Minha carta de alforria me espera.
A Cada dia parecia eternidade para aqueles pobres escravos. Todos que ali estavam, sonhavam em um dia poder ser livre. Já era 15:00 horas e os escravos trabalhavam feitos condenados, afinal nem eles mesmos sabiam se eram seres humanos ou animais!
- Vamos rebanho de incompetente, gritava Batista chicoteando a costa de um dos escravos.
A cada dia, novos escravos chegavam naquele recinto. O transporte era feito da África para o Brasil nos porões dos navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.
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