É interessante ver como as emissoras decidiram entrar de vez no mundo do jornalismo investigativo. Determinaram investir nessa área. E cá pra nós, nada melhor do que assistir uma boa reportagem investigativa, onde o espectador se envolve com a matéria, com o crime. Mas não é tão simples quanto pode parecer. Alem da vontade de querer fazer, é necessário ter três coisas fundamentais para dar certo: dinheiro, estrutura e um nome. Isto é, capital para montar uma estrutura grande, e um nome de peso, alguém que saiba fazer, alguém que saiba fazer acontecer.
Pois então as emissoras saíram em busca disso. A Record já anunciou o nome de Marcelo Rezende. Imediatamente fez chamadas anunciando a grande contratação. Seria a pessoa certa pra entrar no Domingo Espetacular e bater de frente com o Fantástico. O nome ideal pra dar os grandes picos de audiência do programa. A Globo se ofuscou. E no mesmo instante, fontes apontaram para um desejo da família dos Marinho. Ter Roberto Cabrini.
Um dos melhores jornalistas investigativos do mundo poderia estar de volta a maior emissora do país, para apresentar o lendário e inesquecível Linha Direta, ironicamente o mesmo programa que Marcelo Rezende já teve o prazer de comandar.
Mas o que aconteceria com o SBT, por exemplo? O dono do baú teria que se virar e achar alguém no mercado. Talvez José Luis Datena, amigo do peito de Ratinho e Raul Gil, que já estão na emissora. E a Band? Depois de perder Marcelo Rezende, a Rede Bandeirantes anunciou a contratação de Faccioli, um dos nomes de peso da emissora dos bispos. Ele receberá três vezes o que ganhava a Record, algo em torno de 120 mil reais por mês. É pouco? Sim, se comparado a quanto Roberto Cabrini receberia na Rede Globo, estimado em mais de um milhão de reais.
Como diriam alguns: o futuro pertence ao passado. Pois que venha pela frente o destino, que seja repleto de surpresas.
Por Breno Cunha
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