Finalmente tinha chegado o dia mais esperado pelos escravos, era o dia que eles festejavam a sua cultura. Estava tudo em seu devido lugar, as escravas cantarolavam e batiam palmas ao mesmo tempo. As mulatas de vestido longo entravam na roda e começava a sambar.
- Hoje eu saiu daqui. Já está tudo certo, tem certeza que não quer ir Berenice?
- Absoluta Tião, não saiu daqui sem antes ver meu filho Eduard! Boa sorte para você.
- Obrigado. Isabel você vai comigo?
- Mais é claro Tião, não fico nessa senzala mais nenhum dia se quer!
Em um Galpão
Enquanto tudo ia bem na festa, em algum lugar do planeta Eduard, tentava fugir do galpão onde Petrônio o deixava preso.
- Hoje eu saiu daqui. Aí, aí... alguém me ajude, estou passando mal.
Eduard fingia que estava passando mal e os dois capangas que ali estavam foi socorrê-lo, mais levaram uma paulada, que desmaiaram imediatamente.
- É a minha chance. Enfim livre.
Enquanto isso na casa de Petrônio...
-Está escutando isso Bastião?
- Sim Senhor! Estou.
- São os escravos fazendo outro daqueles rituais inúteis com certeza estão jogando capoeira. Reúna todos os capangas e acabe com essa bagunça. Prenda aqueles animais agora e o coloquem na máscara de folha de flandres.
- Certo Senhor Petrônio, em alguns instantes todos serão amarrados e amordaçados!
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