A longevidade do “Big Brother Brasil” (Globo), que chegou à décima temporada, prova que a experiência fez bem aos reality shows. Ainda mais quando confrontado com os dois concorrentes, “A Fazenda 2″ (Record) e “Solitários” (SBT). O elenco e os meandros do “BBB” mostram que a repetição só beneficiou o formato.
O programa da Globo começou separando os confinados em tipos. “Sarados”, “belos”, “cabeças”, “coloridos” e “ligados” entregam logo de cara as compartimentações que fazem a festa de programas de humor.
Enquanto isso, em “A Fazenda 2″, fortões e gostosas se esforçam para mostrar qualidades éticas e sentimentais, sem muito sucesso.
O interno da “Fazenda” Igor Cotrim é capaz de dar um show no Réveillon para protestar contra o que julga ser desperdício de comida.
Já no “BBB”, quando Sérgio, gay assumido, berra um “Quem é macho aqui!” ao ganhar a liderança ou arma um jogo de beijo com Tessália, o que se vê é que a simplificação inicial acaba, paradoxalmente, dando espaço para que nuances cresçam.
Lá pelas tantas, Pedro Bial provavelmente vai ler alguma filosofice sobre frustração de expectativas. Quem sabe o sucesso do programa tenha a ver, talvez, bem talvez, com essa equação de tipos x surpresas.
Depois de dez anos, as jogadas ensaiadas dos realities estão claras. Deixar que os participantes dominem o cenário é receita certa para o tédio. Em “Solitários”, a conversa sem graça entre um suposto computador sádico e os supostos solitários soa tão forçada quanto a ideia de enjaular pessoas controladas por uma referência fraca ao HAL 9000 de “2001″: VAL.
VAL determina as missões de nove infelizes que concorrem a R$ 50 mil em troca do bom desempenho em uma espécie de show de talentos que faria Aracy de Almeida corar de vergonha alheia.
A TV está aberta ao show de horror dos participantes dos reality shows. Mas não custa nada respeitar proposições universais. A começar de um dito do poeta inglês John Donne (1572-1631) -batido suficiente para que qualquer recém-saído de reality show o conheça: “Nenhum homem é uma ilha”. E não vai ser a pobre VAL que vai mudar isso.
O programa da Globo começou separando os confinados em tipos. “Sarados”, “belos”, “cabeças”, “coloridos” e “ligados” entregam logo de cara as compartimentações que fazem a festa de programas de humor.
Enquanto isso, em “A Fazenda 2″, fortões e gostosas se esforçam para mostrar qualidades éticas e sentimentais, sem muito sucesso.
O interno da “Fazenda” Igor Cotrim é capaz de dar um show no Réveillon para protestar contra o que julga ser desperdício de comida.
Já no “BBB”, quando Sérgio, gay assumido, berra um “Quem é macho aqui!” ao ganhar a liderança ou arma um jogo de beijo com Tessália, o que se vê é que a simplificação inicial acaba, paradoxalmente, dando espaço para que nuances cresçam.
Lá pelas tantas, Pedro Bial provavelmente vai ler alguma filosofice sobre frustração de expectativas. Quem sabe o sucesso do programa tenha a ver, talvez, bem talvez, com essa equação de tipos x surpresas.
Depois de dez anos, as jogadas ensaiadas dos realities estão claras. Deixar que os participantes dominem o cenário é receita certa para o tédio. Em “Solitários”, a conversa sem graça entre um suposto computador sádico e os supostos solitários soa tão forçada quanto a ideia de enjaular pessoas controladas por uma referência fraca ao HAL 9000 de “2001″: VAL.
VAL determina as missões de nove infelizes que concorrem a R$ 50 mil em troca do bom desempenho em uma espécie de show de talentos que faria Aracy de Almeida corar de vergonha alheia.
A TV está aberta ao show de horror dos participantes dos reality shows. Mas não custa nada respeitar proposições universais. A começar de um dito do poeta inglês John Donne (1572-1631) -batido suficiente para que qualquer recém-saído de reality show o conheça: “Nenhum homem é uma ilha”. E não vai ser a pobre VAL que vai mudar isso.
BIG BROTHER BRASIL 10
Avaliação: bom
Avaliação: bom
A FAZENDA 2
Avaliação: regular
Avaliação: regular
SOLITÁRIOS
Avaliação: ruim
Avaliação: ruim
Não concordo com a matéria, é totalmente tendenciosa, o bbb10 esta sendo um dos piores em audiência (e olha que tem muito apelo homossexual), a fazenda é um bom programa só que no canal errado (bispo não sabe fazer televisão dado a sua natureza), solitários é um programa diferente do que vínhamos vendo, nos últimos episódios nossa família teu altas risadas, lembro que o ultimo programa o ibope do programa subiu e atingiu media de 9 pontos...
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