Divulgação/Som Livre
Myllena
Myllena
Da adolescência vivida em Itajubá, cidade do interior de Minas Gerais, passando por bares noturnos de Juiz de Fora e o dominical “Garagem do Faustão”, em 2009, passaram-se mais de dez anos até que a cantora Myllena chegasse à abertura da novela “Tempos Modernos”, da Rede Globo, entoando a regravação da música “Cérebro Eletrônico”, de Gilberto Gil.
“Eu sempre tive uma paixão enorme pela música e pela Medicina, e acabei me envolvendo com as duas ao mesmo tempo”, diz ela, que promete se manter nas duas profissões até quando for possível. Mesmo lutando contra a falta de oportunidades que enfrentou quando criança, em sua cidade natal, ela nunca desistiu da arte. “Eram dois mil habitantes e nenhuma escola de música. Entrei para o coral da igreja, tive um professor que me ensinou três acordes ao violão e depois sumiu. Comprei o instrumento e fui em frente sozinha”, completa.
Para uma artista nata, que sempre escreveu poemas e crônicas para se expressar, o caminho natural seria mesmo procurar sua tribo. Myllena conta que foi a convite de um amigo que se iniciou na noite. “Um dia, ele me disse: 'Meu vocalista saiu e queria que você cantasse, mas é temporário'. Eu fui e por lá fiquei”, comenta ela, que logo começou a tirar dinheiro do próprio bolso para investir na carreira.
“Não entendi a relação que fizeram. A gente se conheceu no VMB do ano passado, mas não acho que nossos estilos sejam muito parecidos”, afirma Myllena, que classifica sua música como “pop-rockado”. “Talvez seja pela quantidade de trilhas sonoras que emplacamos”, brinca ela, referindo-se às quatro faixas do CD de estreia de Gadú, também lançado pela Som Livre, que entraram em atrações da mesma emissora.
Ainda em fase de divulgação de seu primeiro álbum, Myllena já vislumbra – e vai atrás - das próximas oportunidades que a vida lhe reserva, exatamente como fez até hoje. “As coisas mudaram muito em pouquíssimo tempo. Foi um sucesso atrás do outro e eu quase não tive tempo de aproveitar cada um deles”, finaliza ela, que segue, nos palcos, com as músicas, em casa, com as composições, e no hospital, com seus pacientes.
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