Maurren Maggi desembarca nesta terça-feira em São Paulo com uma medalha de ouro no peito e a conta bancária mais recheada. Pela conquista em Pequim, quando foi campeã do salto em distância com 7,04m, ela receberá prêmios de seus patrocinadores. O bônus deve chegar perto de R$ 300 mil.
Uma das empresas que patrocina Maurren, uma grande rede de supermercados, avisou que a atleta receberá R$ 100 mil pelo feito. Outro patrocinador, um banco, informou antes mesmo das Olimpíadas começarem que a recompensa por medalha seria de até R$ 120 mil.
A terceira fatia deve ser em ouro. A bolsa de futuros de São Paulo costuma premiar os integrantes da sua equipe com uma barra de ouro de um quilo. A assessoria da instituição não confirmou, mas, se a tradição for mantida, Maurren ganhará mais R$ 44 mil em metal. O mesmo metal que ela carrega no peito.
Uma quarta empresa - de material esportivo - que a patrocina, preferiu não divulgar valores.
‘Desfile’ de helicóptero pelo céu de São Paulo
A campeã desembarca no Brasil às 10h25m. Mas a chegada da atleta não terá desfile em carro aberto por São Paulo, ao contrário do que fez o nadador César Cielo, na semana passada, e do que fará o time feminino de vôlei, que retorna da China na quarta-feira. Maurren vai atravessar a cidade sim, mas de outra maneira: de helicóptero.
Maggi não sairá pelo saguão do aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, caminho natural do fim de qualquer viagem. Ela subirá num helicóptero e seguirá até um prédio na região da Avenida Paulista para conceder entrevista.
Maurren é a primeira mulher a conquistar uma medalha de ouro para o Brasil em esporte individual – antes dela, o país já tinha no vôlei de praia. Ao saltar 7,04m em Pequim, Maggi escreveu seu nome na história dos Jogos.
Ela já deveria ter voltado de Pequim. Mas, após a sua conquista, o Comitê Olímpico Brasileiro a convidou para ser a porta-bandeira na cerimônia de encerramento no último domingo.
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